Miguel Brito defende uma atuação mais assertiva na área social como forma de minimizar o impacto da pandemia na economia do Porto Santo, que veio agravar ainda mais o quadro de precariedade da ilha. O candidato do PS sublinha que “os problemas estruturantes do Porto Santo não se esgotam no mês de agosto,” como tal, defende que as prioridades da autarquia devem passar por uma política de estímulo ao desenvolvimento, emprego, combate às desigualdades sociais, proteção das famílias e na garantia de uma vida condigna para todos os porto-santenses.
O candidato do PS à autarquia do Porto Santo chama a atenção para o facto de ser uma enorme contradição viver numa ilha com um tamanho potencial de riqueza, procurada no verão por pessoas com mais poder aquisitivo, mas onde uma parte significativa da população vive em risco de pobreza e exclusão social, com graves carências habitacionais.
Miguel Brito considera que a Câmara Municipal tem de ter uma postura mais proativa na resolução dos problemas de precariedade, sendo importante que assuma o adequado acompanhamento das famílias em situação de carência, bem como a necessidade de assegurar um correto diagnóstico social de combate à pobreza e exclusão social.
“O projeto do PS coloca a agenda solidária em lugar de destaque. Para nos desenvolvermos por inteiro precisamos de medidas que visam ajudar as famílias a superar a situação de pobreza em que se encontram, mas também a capacitá-las para que se tornem menos vulneráveis às situações de carência.
Miguel Brito considera também que o caminho atual não serve os porto-santenses, e diz mesmo que “o investimento de mais de 100 milhões de euros que o vice-presidente diz terem sido investidos no Porto Santo, não se reflete nas vidas concretas da população”.
O candidato do PS refere que está nas mãos do poder político o mecanismo para ajudar a dar a volta a esta situação, referindo-se ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) que, no seu entendimento, deverá ser um instrumento privilegiado para atuar na área social para a correção dos indicadores de desigualdade, mas revela alguma descrença quanto à aplicação destes fundos por parte do Governo Regional no combate à pobreza e exclusão social no Porto Santo.
No âmbito do seu programa eleitoral, Miguel Brito pretende criar um serviço de intervenção e acompanhamento social integrado, materializado no Pólo Municipal de Intervenção Social e Acompanhamento, com técnicos especializados, na área de Educação e Assistência Social para que a Câmara ofereça soluções de inclusão e possa atuar, também, na prevenção de todo e qualquer problema social.
O candidato do PS à Câmara Municipal de Porto Santo prestou estas declarações de manhã, em conferência de imprensa.