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JUVENTUDE, AGRICULTURA E DESFILE DE VAIDADES

Sim aos Manuais Escolares Gratuitos na Madeira

Nos últimos dias comemorámos o Dia Nacional do Estudante e o Dia Nacional da Juventude, duas importantes datas que serviram para a JS Madeira reafirmar as suas prioridades para a Juventude: Educação, Emprego, Habitação, Mobilidade, Coesão Territorial e Participação, em particular participação de uma juventude que se quer progressista, ambientalista e ativista!

A Madeira é a única região do país onde os jovens não têm manuais escolares gratuitos no ensino obrigatório. Os Açores, Região Autónoma como a nossa, com educação regionalizada como a nossa, já tem há mais de 9 anos e 8 meses, o Continente há mais de 2 anos e 8 meses, e é precisamente isso que a JS assinala no “cronómetro da vergonha”, um site lançado que conta o tempo em que esta medida foi implementada nos Açores e no Continente, ao contrário da Madeira, um cronómetro que deve envergonhar todos os governantes da Região. Visite em www.simmanuaisescolaresgratuitosmadeira.com

Agricultura, uma prioridade que não pode perder espaço

Segundo os dados do Recenseamento Agrícola 2019, publicados pela Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM), a Superfície Agrícola Útil da Região Autónoma da Madeira volta a registar uma redução (-15,2% face a 2009). Esta é uma preocupação para uma Região como a nossa, que se quer autossustentável e que vive das nossas paisagens humanizadas, que além do sustento de muitas famílias são um marco turístico da nossa ilha. Ainda esta semana, na Assembleia da República, na Comissão de Agricultura e Mar, abordei com o Ministro do Ambiente a importância de defender a agricultura e os agricultores, envolver mais pessoas nos campos e nas serras, precisamente para continuarmos a ter o campo trabalhado e a produzir, as serras limpas e os ecossistemas protegidos, e não uma costa norte da Madeira desertificada, a perder mais valias económicas, paisagísticas e sociais.

Resposta às intempéries e a política de “mendigar” do PSD Madeira

Esta semana deixou, mais uma vez, evidente duas grandes diferenças que separam os nossos Autarcas do Governo Regional. A primeira foi a resposta dada às intempéries que assolaram o nosso território: um desfile de vaidades para uns, dias de trabalho infinito para outros. A resposta do Funchal, nomeadamente do Presidente Miguel Silva Gouveia, foi de destacar, tal como aconteceu com Ricardo Franco em Machico e Emanuel Câmara no Porto Moniz em Janeiro. Os nossos Autarcas estão habituados a estar no terreno, com humildade, sem aparatos mediáticos, prontos para resolver os reais problemas. Um grande contraste com o “hipotético” adversário de Miguel Silva Gouveia, Pedro Calado, que, depois de uma noite bem dormida, montou uma operação comunicacional de “visita” aos estragos na cidade. Um desfile de vaidades que o Funchal e a Madeira não precisam. A segunda é a política do “mendigar” imposta pelo Governo Regional que, e bem, foi criticada pelo autarca de Machico, Ricardo Franco. À boleia da COVID-19, o PSD-M tem utilizado a seu belo prazer os recursos públicos, colocando refém quem mais precisa e à mercê dos caciques do PSD Madeira. Um governo que tenta fidelizar a pobreza, que coloca os seus deputados a distribuir cabazes e apoios sociais de emergência, é um partido que se serve dos problemas das pessoas, em vez de os resolver. Um contraste claro com os apoios sociais implementados pelos nossos autarcas, com regulamentos, clareza, transparência e disponíveis para todos os que realmente necessitam e entregues de forma digna.