InícioNotíciasOs milhões do PRR, autárquicas e o estranho financiamento partidário

Os milhões do PRR, autárquicas e o estranho financiamento partidário

Investigue-se o financiamento do CDS

Na sequência da notícia avançada pela reportagem da SIC, sobre o financiamento do CDS-M, pela via de um empréstimo pessoal de um dos financiadores do Chega a vários elementos da estrita confiança de Rui Barreto, que assim fariam chegar esse dinheiro à campanha eleitoral desse partido, o PS-M participa ao Ministério Público, aquilo que considera uma prática com contornos muito opacos, quando deveria haver a máxima transparência nessa matéria.

É necessária uma investigação profunda a todos os atos praticados por esse partido e pelo seu líder, pois a leviandade e naturalidade com que abordou esse assunto, considerando normal o que aconteceu, leva-nos a questionar o que será normal para o Secretário Regional da Economia. Achar que é normal financiar uma campanha eleitoral através de pequenos depósitos, todos abaixo dos 5.000€ para não serem detetados pelos mecanismos de controlo, mostra que há muito gato escondido com o rabo de fora. Investigue-se!

O caminho para as autárquicas

O PS-M prossegue com serenidade as escolhas dos/das cabeças de lista para os diversos órgãos autárquicos. Sem pressa e sem a pressão que muitos jornalistas querem impor. O caminho faz-se através da auscultação das concelhias, traçando o perfil indicado para cada órgão, seguido da indicação das pessoas mais adequadas para cada um dos cargos.

Esta semana foram apresentados 2 nomes de peso e que muito devem orgulhar o PS, pois representam o empenho do Partido em escolher pessoas conhecedoras das realidades locais, competentes, lutadoras e sérias.

Jacinto Serrão para a Câmara Municipal de Câmara de Lobos, era um dos nomes ansiados por muitos militantes. Perante o desafio, Serrão, arregaçou as mangas e aceitou o convite, orgulhando assim os/as Camaralobenses.

Para a freguesia do Monte, Marco Mendonça é o nome indicado para integrar a candidatura da Coligação Confiança. Pessoa ligada à cultura, com um apego muito forte à freguesia e que faz questão de o demonstrar nas diversas atuações do Grupo Folclórico Monte Verde.

Plano de Recuperação e Resiliência

António Costa apresentou o Plano de Recuperação e Resiliência, afirmando que as Regiões Autónomas são os primeiros parceiros do Governo da República. Para reforçar essa ideia, anuncia que cada uma das regiões terá acesso a 5% da bazuca europeia, quando na realidade, representam ao nível populacional cerca de 2,5% do país. Cai assim por terra, mais uma vez, o discurso dos governantes da Madeira, de que a República não quer saber da Região.

Falamos de mais de 770 milhões de euros que entrarão nos cofres da região e que terão de ser geridos com o maior rigor.

Tal como ao nível nacional, o PS-M propôs na ALRAM a criação de uma comissão de acompanhamento à execução deste PRR. Constituída por personalidades independentes, representantes da ALRAM, da AMRAM, das Freguesias, do tecido empresarial regional, da Universidade, da comunidade educativa e da saúde, garantiriam uma representatividade da nossa sociedade, dando-lhe assim a independência que se quer para este tipo de comissões.

Como esperado, o PSD-M chumba a proposta, mostrando novamente a sua incoerência, pois há bem pouco tempo, o Vice-presidente do Governo Regional defendeu o alargamento da Comissão de Acompanhamento do PRR nacional, com inclusão de um representante do Governo Regional. Tão previsível este PSD-M que quer fiscalizar a República, mas que não admite que alguém ouse olhar para os seus números por dentro. O que querem esconder?