InícioNotíciasPS-Santa Cruz diz que cultura foi abandonada pelo executivo municipal

PS-Santa Cruz diz que cultura foi abandonada pelo executivo municipal

Dada a alegada intenção da Câmara Municipal de Santa Cruz de cancelar todos os eventos culturais no concelho agendados para este ano, o PS-Santa Cruz veio demonstrar a sua total oposição à decisão da autarquia.

Para a Concelhia, esta posição do executivo camarário revela que as entidades culturais do concelho estão a ser esquecidas e deixadas sem apoio quando mais precisam. Santa Cruz é um polo importante da cultura regional, razão pela qual António Alves, presidente dos socialistas de Santa Cruz, considera estarem a ser postas em causa “não apenas as famílias dos trabalhadores da cultura que são das classes mais fustigadas por esta crise, mas também a nossa identidade cultural se a decisão da Câmara Municipal de Santa Cruz for adiante”.

António Alves defende que a solução não é cancelar os espetáculos num setor já tão afetado pela pandemia, mas sim, seguindo o exemplo de outras autarquias, manter os eventos culturais agendados, fazendo a sua transmissão nos canais digitais e redes sociais, apoiando os agentes culturais do seu concelho numa adaptação aos contextos atuais.

O PS-Santa Cruz tomou conhecimento das preocupações dos agentes culturais do concelho que chegam a sentir consternação face à falta de solidariedade e sensibilidade por parte do executivo da Câmara para a cultura.

Em 2020 os apoios ao movimento associativo foram cancelados através de carta enviada às associações candidatas deixando agentes culturais e desportivos surpresos e sem apoio para fazer face ao trabalho social que desenvolvem.

“Não podemos ficar indiferentes à visível falta de estratégia e de criatividade por parte do executivo camarário de Santa Cruz para se adaptar a estes novos tempos. Não podemos estar perante uma mera decisão de Excel de retirar verba de um local para colocar noutro, o executivo camarário deve ver outras opções antes de tomar decisões arbitrárias que impactam na vida das pessoas”, conclui António Alves.