InícioAtualidadeSofia Canha quer construir uma Calheta melhor

Sofia Canha quer construir uma Calheta melhor

Foi no centro da freguesia do Jardim do Mar, de onde é natural, que a vereadora na autarquia calhetense e deputada do Partido Socialista à Assembleia Legislativa da Madeira deu a conhecer os objetivos da sua candidatura, a qual já vem assumindo desde 2009, sempre com o propósito de contribuir para que este concelho seja melhor. “É essa motivação que me faz candidatar, mesmo reconhecendo as dificuldades em afirmar o projeto do PS no meu concelho”, afirmou.

Reconhecendo as virtudes da Ponta do Pargo, da Fajã da Ovelha, dos Prazeres, do Estreito da Calheta, da Calheta, do Arco da Calheta, do Paul do mar e do Jardim do Mar, a candidata afirmou que, apesar de muitas mudanças, “há sempre mais e melhor a fazer” e que “mais e melhor poderia ter sido feito”.

A socialista considerou que ser um bom político é pensar no que as pessoas precisam, antecipando as necessidades futuras no que é melhor para elas, mas acrescentou que os políticos não fazem as mudanças sozinhos. “As pessoas têm que estar envolvidas: trabalhadores, investidores e empreendedores. E podem contar comigo e com a minha colaboração para realizarem os vossos projetos de vida sem favorecimentos partidários, nem amiguismos”, assegurou.

Sofia Canha adiantou que “há uma perceção de que os partidos são todos iguais e que o que interessa é governar”, chegando mesmo ao ponto de as pessoas confundirem as funções executivas com o próprio partido que governa. “Não percebem onde acaba um e começa outro”, referiu, acrescentando que “o Governo sempre fez questão de o fazer, colocando todos os partidos da oposição no mesmo saco”.

A candidata disse que, se os candidatos ou candidatas são importantes nas eleições locais, os partidos não são menos, já que têm a matriz com a qual as pessoas se identificam ou não. Como tal, vincou que se candidata pelo PS “porque é um partido fundador e defensor da democracia”, que aposta nas mulheres e na igualdade, que propõe uma mudança para uma sociedade mais acolhedora, aberta e tolerante. Lembrou que foi o PS que tornou mais fácil o acesso à Educação para todos e ao ensino superior, que criou o Serviço Nacional de Saúde e que implementou o rendimento mínimo garantido para combater a pobreza extrema, sobretudo das famílias com crianças.

Fazendo uma retrospetiva deste mandato como vereadora, Sofia Canha explicou que assumiu uma postura cooperante, mas crítica, e procurou levar assuntos que considerou importantes e alertar para problemas que foi identificando em cada freguesia e na ação da câmara. Exemplos disso foram o solário no Jardim do Mar, a necessidade de reabilitar o Solar da Piedade, a necessidade de transportes no concelho para as zonas afastadas da estrada regional e a importância da reabilitação dos miradouros existentes na Fajã e na Ponta do Pargo. A autarca alertou também para a urgência de dar condições para os pescadores profissionais e de pesca recreativa, para a situação do porto e rampa do Paul do Mar, abordou a luta contra a descaraterização da costa e a aquicultura intensiva, bem como a preservação do património, entre outras iniciativas de âmbito autárquico e parlamentar.

Frisando querer ajudar a construir um concelho cada vez melhor, agradeceu ainda a todos os que aceitaram e venham a aceitar fazer parte deste projeto, citando os nomes de Fátima Gouveia, Nélio Jardim, Renato Agrela e Abimael Moura.

Sofia Canha é a pessoa certa para lutar pela Calheta

Já o presidente do Partido Socialista da Madeira, Paulo Cafôfo, afirmou que estas são umas eleições que o partido abraça com muita determinação e vontade, salientando que “Sofia Canha é uma candidata que muito honra o PS, pela pessoa que é, por ter uma vertente humanista e uma vertente de envolvimento, de alguém que está comprometido com as causas que abraça e que procura sempre estabelecer pontes”.

“É desta grande candidata que precisamos para levar a Calheta para a frente”, sustentou o líder socialista, destacando o facto de mulheres como Sofia Canha decidirem dar a cara e fazer deste projeto um exemplo de cidadania e de participação. Isto numa altura em que, após 47 anos de democracia, “ainda há muito medo, chantagem e perseguição”.

Paulo Cafôfo destacou o facto de o PS ter cinco mulheres candidatas à presidência de câmaras da Região, vincando que o partido “pratica a igualdade e dá o exemplo do que é a igualdade”, enquanto que o PSD apenas apresenta candidatos homens. Tal como afirmou, “temos de avançar com homens e mulheres em prol do desenvolvimento da Madeira”.

Aproveitou, por isso, para pedir aos calhetenses para acreditarem “nos seus”, dando a oportunidade para poderem fazer melhor. “Nós não podemos ter sempre os mesmos, porque há outras pessoas que também têm qualidades e vontade e podem fazer muito”. “A Sofia é a pessoa certa para lutar pela Calheta e para fazer um excelente trabalho”, reforçou.

Cafôfo referiu-se ainda ao facto de a Região ter estagnado e apontou como um dos grandes desafios a fixação dos jovens. “Não somos contra os investimentos e as obras públicas, mas ninguém pode viver das obras públicas”, afirmou, acrescentando que “não é uma via rápida que vai resolver os problemas da Calheta”.

Por seu turno, Fátima Gouveia, candidata à Assembleia Municipal e mandatária da candidatura de Sofia Canha, aceitou este desafio por se rever nas ideias e postura da socialista. “O PS tem pessoas, consistência e programa para liderar o poder local”, sustentou.

Tal como afirmou, a Calheta e os calhetenses “precisam de alguém que não só saiba lidar com o presente, mas que tenha a capacidade, a inteligência, a abertura de espírito e a habilidade mental para traçarmos um novo rumo para as nossas vidas”, sendo que Sofia Canha é a pessoa que reúne estas qualidades. “A Sofia é quem a Calheta e os calhetenses precisam para presidente da nossa edilidade, alguém que represente um corte com o passado e um futuro mais próspero”.