1. O PS não está feito nem com grupos económicos da “Madeira velha” nem com grupos económicos da “Madeira Nova”. O nosso único interesse nesta matéria é o bem-estar e qualidade de vida dos Madeirenses e Porto-Santenses;
2. Os governos de Espanha e de Canarias gastam em subsídios no transporte Marítimo de passageiros cerca de 50 milhões de euros, e o governo Açoriano 17 milhões de euros por ano, para que os residentes tenham direito a viagens mais baratas. Na lógica do PND estes Governos estariam feitos com grupos económicos, em prejuízo dos passageiros, teoria que nos parece ser ridícula.
3. O estado Português gasta 6,6 milhões de euros com os transportes aéreos para financiar o subsídio de mobilidade aos Madeirenses. De acordo com a lógica do PND, o subsídio deveria acabar e os residentes na Madeira e no Porto Santo deveriam pagar a tarifa por inteiro …
4. O Estado Português gasta por ano 1,8 milhões de euros na ligação aérea da Madeira para o Porto Santo, para o PND deveria ser o passageiro residente a arcar com todos os custos …
5. A Madeira gasta milhões de euros em subsídios aos transportes terrestes (autocarros) para que determinadas faixas da população tenham passes sociais (trabalhadores, estudantes, jovens e idosos), o PND entende que a Madeira não deve fazê-lo e deveria ser o utilizador a assumir os custos por inteiro …
6. O PS quer o subsídio de mobilidade Marítimo regulamentado (a Lei foi aprovada em 20 de Maio de 2011) para que tenhamos de volta o ferry da Naviera Armas ou outra companhia nas ligações Marítimas Lisboa/Funchal de carga e passageiros, mas o PND é assim contra o subsídio ao transporte marítimo de passageiros … aliás, como parece ser também a posição do Ministro da Economia Pires de Lima do CDS-PP;
7. Seja em sistemas de transportes privados ou públicos, o Estado sempre comparticipou financeiramente quer através de subsídios (privados), quer assumindo os custos diretos financeiros do transporte (público), com o objetivo de garantir preços ajustados às necessidades socio – económicas de um território insular como o nosso;
8. O PS Madeira REAFIRMA o seu compromisso já tornado público: uma vez governo na RAM, dará início à revisão deste contrato de concessão da ligação entre a Madeira e o Porto Santo, orientado a prestação do serviço para o interesse legítimo de porto-santenses e madeirenses.
9. Não se percebe que a nível do transporte aéreo exista a comparticipação do Estado, e a nível dos transportes Marítimos haja uma discriminação negativa em que os passageiros assumem o custo de toda a operação. Gostava que os adversários da proposta do PS fundamentassem as razões para não haver um subsídio de mobilidade aos passageiros do transporte Marítimo, em contraponto com o que se passa nas ligações aéreas. Até ao momento ninguém conseguiu justificar esta dualidade de critérios que prejudica a mobilidade dos cidadãos e a economia da Madeira e Porto Santo.
A Direção do PS-Madeira