“Precisamos de criar, com o Estado português e com a Europa, um quadro estável para o Centro Internacional de Negócios, dando garantias às empresas de que não há flutuações do regime fiscal”, disse Victor Freitas no final de uma audiência com o Presidente da Associação de Profissionais da CINM, Roberto Santos.
Na reunião, que se realizou esta segunda-feira, a pedido desta associação profissional, foram debatidos soluções para os problemas apresentados pela associação.
Saber quais os objetivos do PS Madeira para o Centro Internacional de Negócios foi, nas palavras do Presidente da Associação de Profissionais do CINM, a principal razão para este pedido de audiência, que contou com a participação de Carlos Pereira, Vice-Presidente do PS Madeira.
Para Victor Freitas, é urgente definir um Plano Estratégico para o CINM, em diálogo com todas as empresas e agentes interessados, a par de um processo de regionalização do Centro.
“Não podemos ter um Centro Internacional de Negócios que anda ao sabor dos interesses privados. Por isso, em 2017, quando terminar o regime de concessão, o que pretendemos é que o Centro passe a ser gerido pelo Governo Regional”. Só desta forma, sublinhou Victor Freitas, será possível dar um rumo claro e transparente ao Centro Internacional de Negócios.
O Presidente do PS Madeira lembrou a importância vital do CINM para a Região quer em termos de postos de trabalho quer em receitas fiscais, acima dos 100 milhões de euros por ano.
Nesse sentido, os dirigentes do PS Madeira consideraram uma “deslealdade para com a Madeira” a criação, por parte da empresa que gere o CINM, de um Centro Internacional de Negócios em Cabo Verde, estrutura que não deixa de ser concorrente.