Victor Freitas acusou hoje o PSD de ser um partido elitista, que se afastou da matriz social-democrata e dos problemas reais dos madeirenses e porto-santenses.
” Alguém que diz – como disse, há 15 dias – que o Estado devia despedir 40 mil funcionários públicos, não é social democrata. E eu tenho encontrado muita gente, por toda a Região Autónoma da Madeira, que não de revê neste PSD que se diz renovado, mas que de social democrata tem muito pouco. É um PSD elitista, longe das pessoas, distante do povo, e que não sente o problema das pessoas”, disse o líder da Coligação Mudança, à margem de uma ação de pré-campanha no concelho de São Vicente.
“Os verdadeiros socias-democratas não se revêem em Passos Coelho nem se revêem no seu irmão gémeo aqui na região”, disse Victor Freitas, apelando ao voto na Coligação Mudança, a única força capaz de vencer na região e de mudar as políticas, de forma a construir um futuro para todos os madeirenses e porto-santenses.
Colocar um travão na austeridade, renegociando a dívida para poder estendê-la no tempo e pagar menos em cada ano, será o primeiro passo da Coligação Mudança quando for Governo. Só assim, sublinhou Victor Freitas, é possível gerar recursos financeiros para governar para as pessoas.
Foi nesse sentido que Victor Freitas deixou também uma palavra de solidariedade para com o povo grego.
“Revejo-me muito naquilo que o povo grego fez. Fez uma mudança política no seu país e colocou condições à Europa em relação ao futuro. Colocou a Europa a discutir esta lógica da austeridade, porque soube colocar em cima da mesa das negociações a política errada que a Europa tem seguido. Uma política que está a castigar os países como Portugal, e que infelizmente tem o apoio do Governo português”, afirmou.
A Coligação Mudança integra o Partido Socialista (PS), o Partido Trabalhista Português (PTP), o Pessoas – Animais – Natureza (PAN) e o Partido da Terra (MPT).